quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Desigualdades de Gênero e Raça

É histórico a desigualdade entre mulher branca e negra no Brasil e descrever sobre esse tema é falar sobre uma história de exclusão, onde atitudes discriminatórias de sexo, raça e pobreza são estruturantes.
           A mulher negra está à mercê de toda negligência social, trata-se de uma maioria sem acesso aos benefícios sociais e expostas à violência de gênero e raça.
No Brasil, as discriminações associadas de gênero e raça estão ma matriz das desigualdades, contribuindo para a permanência da pobreza e da exclusão social.  Foram produzidas historicamente e são reproduzidas cotidianamente no mercado de trabalho e na sociedade (Igualdade de Gênero e Raça no trabalho:
(Avanços e  Desafio/Organização Internacional  do  Trabalho. – Brasília: OIT 2010, p. 54).
De maneira relevante as mulheres negras contribuíram para a construção socioeconômica e cultural e foram decisivas para as conquistas de direitos das mulheres brasileiras.
A violência de gênero afeta diretamente grande número das mulheres em todo o mundo e vítimas de todo tipo de violência que muitas devido à freqüência de fatos e ações passam a aceitar as violações como um modo de se viver e/ou por não conseguir desligar do companheiro, autor da violência, devido a diversas razões e se expressa de diversas formas: física, psicológica, sexual, patrimonial, moral, assédio sexual e tráfico de pessoas e atinge todas as mulheres independentes classe social, raça, etnia, religião e outros.
Reconhecer a violência contra a mulher e traçar medidas de segurança requer de toda a sociedade envolvimento, o cumprimento de legislações e reconhecimento, em especial da justiça, segurança pública, saúde e assistência social, pois se trata de grande parcela da população que historicamente foi tratada sem prioridades nas políticas públicas.





Claudinéia Soares Debona


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